Este método de trabalho se
inspira nas contribuições de Habermas e Foucault, uma filosofia da educação, mas cada um deles a
seu modo nos dá uma visão a respeito da educação, dos problemas que nela e dela
surgem, dando-nos confiança e esperança de que esses problemas possam ser
equacionados. Suas ideias a respeito da linguagem, da epistemologia e da ética,
mostram as perspectivas diversas sob as quais a educação pode ser vista. Dentre
as consequências negativas do modelo técnico, proveniente da sociedade moderna,
está o indivíduo treinado, pedagogizador. A crítica e o rompimento deste modelo
sugerem a possibilidade de construção de uma subjetividade nova numa escola que
leve em conta os desafios da modernidade, que possa servir de anteparo à
sociedade disciplinar, à tecnologização, à normalização, à massificação. É
preciso pensar logo em propostas capazes de vencer esses problemas pela
educação e pensar, ao mesmo tempo, num modo de educar.
Sem perder de vista o papel da escola como lugar de aprendizagem (profissões, ofícios, habilidades, excelência de ensino completo)a primeira mudança decorrerá de análises históricas de nossa realidade e pensar no tipo de saber que desejamos para nós. Evitar que o discurso técnico penetre o desejo dos homens de pensar com sua própria cabeça, andar com seu próprios pés.
Sem perder de vista o papel da escola como lugar de aprendizagem (profissões, ofícios, habilidades, excelência de ensino completo)a primeira mudança decorrerá de análises históricas de nossa realidade e pensar no tipo de saber que desejamos para nós. Evitar que o discurso técnico penetre o desejo dos homens de pensar com sua própria cabeça, andar com seu próprios pés.
Segundo Harbemas a prática da
intersubjetividade, produtora de sujeitos capazes de linguagem e de ação, com
opinião e vontade formadas de modo a possibilitar liberdade comunicativa,
calcada em razões e argumentações justificadas, legítimas, são os pressupostos
de qualquer sociedade democrática, essenciais à educação. Onde as práticas
educacionais, ao produzirem indivíduos mais livres, autônomos, e não autômatos,
capazes de avaliar seus atos à luz dos acontecimentos, à luz das normas sociais
legítimas e legitimadas em processos jurídicos, políticos, usando suas próprias
cabeças, e tendo propósitos sinceros e abertos à crítica, são fundamentais para
as práticas educacionais.
Revista Diálogo Educacional,
Curitiba, v. 3, n.7, p. 75-88, set./dez. 2002.
Entre aluno/professor/escola/família e comunidade, A Teoria da Ação Comunicativa concebe o espaço da escola como um espaço de exercitar a intersubjetividade com o objetivo de discutir os rumos da sociedade, busca construir uma educação voltada para a formação do sujeito emancipado, sensível e ético. ou seja, a partir do momento que as pessoas se perceberem como sujeitos e atores sociais, poderão pensar em uma nova sociedade, mais equitativa e social.
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