terça-feira, 1 de maio de 2012

MITO


MITO

A muito li o livro “A republica” em que contava O Mito da caverna

 A história narra à vida de alguns homens que nasceram e cresceram dentro de uma caverna e ficavam voltados para o fundo dela. Ali contemplavam uma réstia de luz que refletia sombras no fundo da parede. Esse era o seu mundo. Certo dia, um dos habitantes resolveu voltar-se para o lado de fora da caverna e logo ficou cego devido à claridade da luz. E, aos poucos, vislumbrou outro mundo com natureza, cores, “imagens” diferentes do que estava acostumado a “ver”. Voltou para a caverna para narrar o fato aos seus amigos, mas eles não acreditaram nele e revoltados com a “mentira” o mataram. Platão utilizou a linguagem mítica para mostrar o quanto os cidadãos estavam presos a certas crendices e superstições.

Com essa alegoria, Platão divide o mundo em duas realidades: a sensível, que se percebe pelos sentidos, e a inteligível (o mundo das ideias). O primeiro é o mundo da imperfeição e o segundo encontraria toda a verdade possível para o homem. Assim o ser humano deveria procurar o mundo da verdade para que consiga atingir o bem maior para sua vida. Em nossos dias, muitas são as cavernas em que nos envolvemos e pensamos ser a realidade absoluta.

É perfeitamente possível relacionar a filosofia platônica, sobretudo o mito da caverna, com nossa realidade atual. A partir desta leitura, é possível fazer uma reflexão extremamente proveitosa e resgatar valores de extrema importância para a Filosofia. Além disso, ajuda na formulação do senso crítico e é um ótimo exercício de interpretação de texto. A relevância e atualidade do mito não surpreendem: muitas informações denunciam a alienação humana, criam realidades paralelas e alheias. Mas até quando alguns escolherão o fundo da caverna? Será que é uma pré-disposição ao engano ou puro comodismo? O Mito da Caverna é um convite permanente à reflexão.



Extraído do livro "Convite à Filosofia" de Marilena Chaui.

3 comentários:

  1. Mito é necessário, pois através dele temos narrativas fantasiosas onde o imaginário, ganha destaque por seu valor na formação do homem. Mesmo em nosso dias algumas histórias ganham destaque em nossa formação cultural.

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  2. O Mito da caverna nos mostra que devemos aprender a pensar por nos mesmos , e não nos acomodarmos com o que as pessoas que estão no poder transmite para nos manipular e sim ver as coisas como ela são realmente .
    Ao colocar o homem que não queria sair da caverna ,Platao nos da a ideia que esses somos nos acostumados com ideias prontas acomodados em ter sempre alguém pensando por nos .
    Então Platão faz um convite para que saiamos das cavernas do nosso comodismo e vivenciamos a vida real que tem fora da caverna do comodismo.

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  3. Boa noite, Luiza.
    Vou descrever um pouquinho do que sei sobre mido, que é uma história fora do comum, sendo algo ou coisas extraordinárias como: surgiu a terra, as aventuras dos deuses e ou sobre primeiro homem. Podemos descrever do mito como diferentes histórias, relatos passados, cujos heróis são deuses e que são transmitidos de geração em geração, pelos homens que sempre acreditaram nos feitos do passado.Por sua vez, os mitos são narrativas utilizadas pelos antigos de forma a explicar fatos e/ou fenômenos da natureza que não eram compreendidos por eles.
    Fazendo uso da simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis, todos se misturão a fatos reais, características humanas e pessoas que realmente existiram. Nisto com objetivos de transmitir conhecimento e explicar fatos que a ciência ainda não havia explicado.
    Antigamente Os mitos eram simples, em que cada cultura possuía cerimônias e rituais associados aos mitos.
    As explicações mitológicas diferem das explicações apresentadas pela filosofia, que se baseiam na experiência e na razão. Os grandes filósofos buscavam explicações naturais, não explicações sobrenaturais, dizendo que os mitos não combinavam com um entendimento adequado da realidade. Criticavam as histórias de Homero porque nelas os deuses tem exatamente as mesmas imperfeições dos seres humanos.

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